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Geral TRAGEDIA EM SC

Pericia apura detalhes da tragedia do balão em SC

Oito pessoas morreram no acidente

22/06/2025 09h40
Por: REGIS ALDONAR GUERREIRO Fonte: G1
Pericia apura detalhes da tragedia do balão em SC

O voo do balão que incendiou e despencou com 21 pessoas a bordo em Praia Grande (SC) neste sábado (21) durou quatro minutos dos 45 previstos no anúncio da Sobrevoar, empresa responsável pelo passeio.

Logo que a estrutura subiu, as chamas começaram .

Entre os oito mortos, quatro se jogaram do balão em chamas a cerca de 45 metros de altura, e outros quatro morreram carbonizados.

 Cinco dos 13 sobreviventes se feriram, receberam atendimento no Hospital Nossa Senhora de Fátima e já tiveram alta.

O balão tinha capacidade para carregar até 27 pessoas ou 2.870 quilos. A empresa operava desde setembro de 2024 e tinha autorização da prefeitura para funcionar.

Em nota, a Sobrevoar disse que suspendeu as atividades e que o piloto tentou salvar todos a bordo.

As informações sobre a decolagem e a queda são da Polícia Civil com base nos depoimentos de seis sobreviventes, entre eles, o piloto do balão.

As autoridades seguem apurando outros detalhes e aguardam o resultado da perícia.

         O balão subiu por volta das 7h com 21 pessoas a bordo e, logo no início do passeio, começou a pegar fogo;

O extintor que estava dentro do cesto do balão não funcionou, segundo informações que o piloto repassou à polícia;

O balão começou a descer e, quando estava perto do solo, 13 dos 15 sobreviventes pularam, entre eles estava o piloto;

Mais leve, a estrutura voltou a subir.

Quatro dos mortos pularam a uma altura de cerca de 45 metros;

As chamas aumentaram e o cesto, com outras quatro vítimas, despencou.

 Elas morreram carbonizadas;

Segundo o piloto, as chamas começaram por causa de um maçarico que estava no cesto.

O equipamento, de acordo com Tiago Luiz Lemos, agente responsável pela delegacia da cidade, é usado para iniciar a chama nos balões.

Entre feridos, mortos e sobreviventes, 18 são moradores de Santa Catarina, dois do Rio Grande do Sul e um de São Paulo.

Entre eles há parentes, além de patinador artístico, o primo de 2º grau do prefeito de Barão de Cotegipe (RS) e oftalmologista.

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